- Um problema? Que tipo de problema? - Reginaldo ficou atônito, demorando um momento para processar a informação.
- Minha filha acabou de me ligar e disse que Violeta se envolveu em uma confusão com alguém no bar. As coisas esquentaram e eles estão brigando. Parece que já até quebraram algumas coisas no meio da briga. Você precisa ir lá agora! - Instigou a vizinha.
- O quê? Uma briga? - Reginaldo ficou alarmado e largou os talheres apressadamente, correndo para fora. Chegando à porta, parou e voltou. - Sr. Ademir, peço desculpas. Aconteceu algo com minha filha e eu preciso ir lá resolver.
- Eu vou com você. - Ademir se levantou decidido. Não se sentia confortável em comer e beber na casa de alguém sem oferecer ajuda em troca.
- Bem... - Reginaldo hesitou, não sabia o que dizer, especificamente.
- Fique tranquilo, eu não vou atrapalhar. - Ademir sorriu.
- Reginaldo, pare de enrolar! Mais pessoas significam que teremos mais ajuda. Vamos! - A vizinha continuou a pressionar.
- Certo... -