Naquele momento, na família Silva.
Eduarda estava revirando os armários e gavetas, suando em bicas. Roupas, bolsas, tudo empacotado em grandes malas.
- Beatriz! Rápido, encontre todas as joias de ouro e prata da casa! Não podemos ficar em Cidade A, precisamos arrumar nossas coisas e fugir para o exterior. Já comprei as passagens e ainda temos algumas centenas de milhares na conta bancária. Com alguns objetos de valor, será o suficiente para vivermos por um tempo. - Gritou Eduarda, com um olhar particularmente ansioso.
Tendo rompido o noivado publicamente e insultado a família Marques, não havia lugar para eles nem na Cidade A, nem em todo o País A.
- Beatriz! O que você está fazendo parada aí? Vá arrumar sua coisas agora!
Vendo que sua filha não reagia, Eduarda ficou ainda mais ansiosa.
- Mãe, não chegamos a esse ponto ainda. Não precisamos fugir. - Beatriz balançou a cabeça.
- Minha filha, você ainda não percebeu a gravidade da situação? - Eduarda deu um tapa na própria coxa. -