A mulher louca que corria pela madrugada realmente conseguiu tirar Zeus do sério. Ele tinha certeza de que a sombra que viu antes não era a mulher que estava agora diante dele. Mesmo que ambas estivessem usando capacetes idênticos, Zeus e Pedro deram mais uma volta pelo circuito, mas não encontraram nenhum sinal de Diya. Sem outra escolha, Zeus decidiu ligar para ela.
— Eu? — Diya prolongou a palavra com um tom provocador. — Estou em casa agora, mas daqui a pouco vou ao hospital visitar a sua amante. Hoje em dia as pessoas batem forte nas ‘outras’. O que você acha? Será que devo ensinar a ela o que acontece com quem aceita ser a outra?
Ao ouvir isso, o rosto de Zeus ficou sombrio:
— Diya! Por que você está indo provocá-la agora?
— Porque foi ela quem implorou para que eu fosse. Nos vemos no hospital. — Diya não deu chance para Zeus responder e desligou o telefone com um estalo seco.
No hospital, Bianca parecia frágil como nunca. Meio deitada na cama, com o rosto pálido e os olhos úmido