- Amanhã é a audiência no tribunal para o caso da família Lopes, que diz respeito à sua mãe. Você decide se quer ir ou não.
Luiza trouxe as frutas cortadas. Lia pegou um pedaço e deu uma mordida, falando casualmente.
Otávio sentou-se na poltrona principal, fervendo água quente e despejando-a no bule de barro roxo que Jasmim lhe dera. Ele nunca o havia usado em público antes.
- Você vai?
- Sou a representante da família Rosário, então é claro que tenho que ir.
- E o vovô?
- Seu avô tem idade avançada e não consegue lidar com o estresse. - Suspirou Lia, dando a entender sua impaciência: - Quando recebemos o e-mail de Jasmim, seu avô estava tão angustiado que teve um derrame e foi hospitalizado. Não o obrigue a vir à Cidade B para a audiência judicial é demais para ele.
Otávio ficou em silêncio e deu uma olhada no jornal sobre a mesa.
Ele relatava vividamente tudo sobre o País F e como Jasmim estava desolada.
Ele franziu um pouco a testa.
Lia olhou para ele: - Eu me perguntava por que não