— É... — Ademir sabia, claro, mas ele temia que aquele não fosse o primeiro encontro deles.
— Tudo bem. — A cabeça de Ademir se encostou no colo de Karina, e ele falou. — Eu estou exagerando.
Karina sorriu de forma sarcástica, segurando seus cabelos:
— Você realmente sabe pensar...
De repente, Karina parou de rir.
Repentinamente, ela se fez uma pergunta: "Já pensou que você é o pai da Joyce?"
Embora naquela época ele estivesse com a Vitória, será que ele não percebeu a diferença entre elas? Será que, para um homem, com a luz apagada, as mulheres realmente são todas iguais?
— Pensar o quê? — Ademir, confuso, levantou a cabeça para olhá-la. — Por que parou de falar?
— Nada... — Karina puxou os lábios. — Não é nada.
No final, eles teriam que se separar. Então, por que dizer isso? Se ele soubesse que a Joyce era filha dele, ele provavelmente iria querer a criança para si, não é? Não, isso não podia acontecer.
A Joyce era a vida de Karina!
Mesmo sendo pai de Joyce, ele não poderia separar m