Ademir de repente percebeu o que tinha feito e rapidamente soltou a mão, abraçando Joyce e tentando acalmá-la:
— Desculpa, foi culpa do tio. Você pode perdoar o tio, Joyce?
Os olhos de Joyce estavam cheios de lágrimas, e ela o olhava com uma expressão confusa.
Por fim, ela se aninhou em seu abraço.
A pequena bolinha fofa falou baixinho:
— Tio, não pode apertar tão forte assim.
— Tá bom, eu não vou mais. — Ademir respondeu prontamente.
— Então eu perdoo o tio. — Joyce se aconchegou ainda mais em seus braços. — A Joyce ainda gosta do tio.
— Obrigado, Joyce.
Ademir a segurou com muito cuidado, acariciando ela até ela adormecer. Só então ele começou a sentir uma dor de cabeça forte.
Quem será o "tio" de que Joyce falava, afinal?
...
Karina estava ao lado de Túlio, mantendo vigilância, e acabou cochilando um pouco na beirada da cama.
Ela sempre teve dificuldade para dormir, e, embora tivesse fechado os olhos, ao abrir novamente, percebeu que não havia se passado mais do que dez minutos.
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