Não sabia se deveria ficar feliz pela sinceridade de Karina ou triste pela sua indiferença.
Mas Ademir sabia que Karina não estava consultando ele, ela apenas o estava informando.
— Tudo bem, eu entendi.
Mas, antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Karina continuou:
— Pedi para a Patrícia ir buscar a Joyce e trazê-la para cá. Você pode pedir para a Nicole arrumar as coisas da Joyce, por favor?
— Não posso. — Ademir respondeu imediatamente, com o cenho profundamente franzido. — Para que você vai levar a Joyce até a mansão da família Martins? Lá tem um paciente, ela é pequena e a saúde dela não é das melhores. Não devia levá-la a esse tipo de lugar.
Karina, claro, entendia perfeitamente a razão por trás das palavras de Ademir.
— Mas...
Karina sabia que, se não estivesse lá, Joyce provavelmente acabaria se agarrando ao Ademir. A menina parecia estar cada vez mais apegada a ele.
— O que foi? — Ademir percebeu o que ela estava pensando. — Está com medo de me incomodar?
Karina ficou e