Ao mencionar Simão, o olhar de Patrícia se tornou rígido.
Ainda assim, ela balançou a cabeça, terminou de arrumar suas coisas, pegou sua bolsa e se levantou:
— Vamos à cantina, hoje tem costelinhas.
Todo mundo sabia que as costelinhas da cantina da Universidade J eram uma delícia, mas não eram servidas todos os dias.
— Está bem. — Karina, só de ouvir, já estava salivando.
As duas chegaram à cantina, e Karina ainda estava curiosa.
— Me conta, quem foi que mandou as flores? Foi algum dos veteranos?
— Não.
— Então foi um paciente?
— Nenhum dos dois.
Karina estava bastante curiosa:
— Então quem foi? Eu conheço? Tem foto? Me mostra. — Karina sorriu e estendeu a mão para Patrícia.
— Não tem. — Patrícia gentilmente afastou a mão dela, um pouco impaciente. — Essa pessoa, você também conhece.
Patrícia pensou um pouco e acrescentou:
— Quer dizer, você e ele são mais próximos do que eu e ele.
— O quê? — Karina estava bebendo água e, ao ouvir isso, não conseguiu conter a tosse. — Existe alguém as