Ademir e Karina se olharam fixamente, sem que nenhum dos dois dissesse uma palavra.
O coração dela não parava de bater acelerado.
— Gosta disso? — Ademir acariciou seus lábios com os dedos, repetindo a pergunta. — Você gosta quando eu te beijo?
Karina estava atônita, incapaz de falar.
Só o som das batidas do seu coração, cada vez mais forte!
Ela não respondeu, e Ademir se abaixou novamente, selando seus lábios com outro beijo.
Que fragrância doce, tão fresca... O perfume da pele de Karina preencheu o olfato de Ademir, como uma leve brisa de cítricos.
— Sr. Ademir!
Uma voz masculina desconhecida interrompeu o beijo deles.
Karina foi a primeira a recobrar os sentidos, afastando Ademir e virando o rosto.
O vazio em seus braços irritou Ademir, que lançou um olhar de desagrado ao homem.
— O que houve?
— Bom... — Um homem, um morador local que havia acompanhado o grupo, começou a falar. — Gostaríamos de saber se poderíamos usar o seu helicóptero. Ainda há aldeões desa