Ademir se abaixou, tentando ficar no mesmo nível de Joyce.
Com uma voz suave e baixa, disse:
— Esta manhã, foi culpa do tio. Seu mamadeira caiu e sujou. O tio te pede desculpas. A Joyce pode perdoá-lo?
Joyce o olhou, mas ainda não disse nada.
A pequena bola fofa não conseguia entender como, de repente, ela e sua mãe haviam se mudado, e como esse tio acabava de aparecer para viver com elas.
— Tio, você é uma boa pessoa?
A boca de Ademir tremeu um pouco. Da última vez, ela disse que ele era uma boa pessoa, mas agora parecia que não tinha certeza disso.
Felizmente, ele já estava preparado. Não esperava que um simples pedido de desculpas fosse o suficiente para agradar a pequena princesa.
Ele tirou uma caixinha do bolso, abriu ela e a estendeu na frente de Joyce.
— Isso é para Joyce. A Joyce gostou?
Era uma caixa de joias, não muito grande, e dentro havia uma tiara. As pedras eram de diamantes reais, muito bonitos.
Joyce imediatamente sorriu, encantada.
Nenhuma menina resistiria a algo tão