Eles se encararam por um momento. Karina não desviou o olhar. Ao contrário, sorriu para ele.
Ademir ficou primeiro atônito, depois paralisado.
Quando a porta do elevador estava prestes a se fechar, ele se apressou em esticar o braço e apertar o botão de abrir.
Encarando Karina, perguntou:
— Não vai entrar?
— Não. — Karina balançou a cabeça com um sorriso e apontou para os objetos ao seu lado. — Estou esperando alguém. Não consigo levar tudo sozinha.
Ao ouvir isso, Ademir saiu do elevador imediatamente e se abaixou para pegar as coisas.
— Não precisa. — Mas Karina o impediu, balançando a cabeça. — Você não tem algo para fazer? Ela está te esperando.
— Karina... — Ademir franziu a testa, explicando em voz baixa. — A Vitória teve alta hoje. Vim ajudar com os trâmites da saída.
— Entendi. — Karina assentiu, demonstrando que compreendia, mas seu semblante permaneceu despreocupado. — Vocês não vão? O elevador, ficando parado por muito tempo, atrapalha o uso normal.
Com receio de que ele insi