Ademir hesitou por um instante, mas acabou ajudando ele a vestir o casaco diretamente.
— Obrigada.
— Não foi nada.
O tempo passava lentamente, minuto após minuto, quando Karina, meio adormecida, de repente abriu os olhos.
— O que foi? — Patrícia se apressou a segurá-la.
Como se tivesse pressentido algo, Karina olhou na direção da porta da sala de monitoramento.
No segundo seguinte, a porta se abriu!
Uma enfermeira saiu às pressas, lançou um olhar ao redor e perguntou:
— Quem aqui é Karina?
— Sou eu! — Karina se levantou de repente, deixando o casaco cair no chão.
— Venha depressa! — Disse a enfermeira. — O estado do paciente é crítico! Ele está chamando seu nome sem parar. Vá vê-lo agora... Pode ser a última vez!
Com o coração apertado, Karina assentiu várias vezes:
— Tá bom!
Ela correu atrás da enfermeira, entrando na sala.
— Espera aí! — Vitória agarrou o braço da enfermeira. — E eu? Eu sou filha dele! Ele não pediu para me ver?
A enfermeira lançou um olhar impaciente para ela:
— Por