Depois de um tempo, Karina o abraçou.
Na verdade, Karina ainda não conseguia se desligar dele.
...
Lucas recuperou a consciência, e a UTI permitiu visitas através da porta.
O hospital avisou Karina, afinal, ela agora era a única parente consanguínea dele.
Quando chegou ao hospital, Eunice também estava lá.
Mas ela não tinha vindo porque soube da liberação da visita. Ela veio causar problemas.
— Por que não me deixam ver ele? — Eunice foi barrada na porta. — Vocês estão com medo do que eu possa ver? Que tipo de hospital é esse?!
— Senhora, se não for embora agora, vamos chamar os seguranças!
— Chamem, ué! Acha que eu tenho medo?
Ao se virar, deu de cara com Karina.
A expressão de Eunice mudou.
Não se sabia há quantos dias ela não dormia, os olhos estavam cobertos por veias vermelhas, tornando seu semblante quase assustador.
Karina não lhe deu atenção e seguiu direto para dentro.
— Não fique tão feliz assim! — Eunice se voltou contra ela. — Você acha que venceu? Acha que aquela sua mãe é