Os olhos de Ademir brilharam, como se fogos de artifício estivessem explodindo.
— Isso foi você quem fez, me provocando! — Disse ele.
Ademir se virou e, com um gesto decidido, pegou Karina nos braços e a colocou na cama.
Ele abaixou a cabeça e selou seus lábios com os dela.
Karina, assustada, empurrou Ademir, com os olhos cheios de lágrimas:
— Não faça isso, não posso...
— Eu sei. — Ademir, ainda com certa razão, falou com calma. — Eu só vou te dar um beijo, te abraçar.
— Mesmo assim... — Karina ainda não concordava. — Não quero.
— Por quê? — Ademir perguntou, aparentando estar magoado.
Karina fez uma careta, com a voz quase inaudível:
— Eu estou tão feia...
Mulher grávida... quem é que fica bonita?
Embora seu rosto ainda fosse o mesmo, as mudanças em seu corpo eram uma realidade inegável.
Ademir entendeu e ficou sem palavras.
Ele acariciou o rosto dela e disse:
— Não está feia. Você é linda, sempre será linda, em qualquer momento!
No entanto, naquele dia, quando Ademir chegou na empre