Ademir respondeu com dificuldade.
Na verdade, ele não queria admitir, pois achava que Karina estava se equivocando...
De fato, assim que ele assentiu, Karina sorriu:
— Claro, a Vitória está ocupada e não é conveniente, você deveria cuidar disso.
— Karina... — Ademir sentiu uma dor no peito.
Embora sua voz fosse suave e sua expressão tranquila, ele ainda achava que as palavras dela eram cruéis!
— O que houve? — Karina esperou um momento e, vendo que ele não dizia nada, apontou para o quarto. — Se não for nada, eu vou ficar com o Catarino.
— Karina! — Ademir de repente segurou o pulso dela. Sua expressão estava confusa e cheia de vergonha, mas também com um toque de ressentimento. — Eu não sabia que você e o Catarino estavam aqui, senão eu não teria ficado indiferente.
Após ouvir isso, Karina deu um suspiro profundo:
— Eu sei, não se desculpe, nem sinta que tem algo a ver comigo. Eu não te contei de propósito.
Ademir ficou sem palavras.
Então, ouviu Karina continuar