— Eu? — Karina ficou chocada, não entendendo o que ele queria dizer.
— Sim. — Ademir levantou o queixo e apontou para o leito de Catarino. — Você sabe, quando estava consolando a Catarino, parecia que uma luz a envolvia. Era como se, no futuro, você fosse uma ótima mãe.
Enquanto falava, seus olhos caíram sobre a barriga dela.
Embora Ademir tivesse falado de forma casual, Karina ouviu com muita atenção.
Ela ficou parada, pensando... Uma boa mãe?
Se fosse pensar bem, Ademir sempre foi muito gentil com essa criança.
Ele parecia nunca tê-la rejeitado, nunca expressado desgosto.
Por quê?
Era porque ele foi educado dessa forma desde pequeno, ou seria essa uma influência mágica vinda do sangue?
Os dois continuaram a caminhar, e Karina, de repente, fez uma pergunta:
— Se, eu digo se, você se casasse com alguém grávida, mas não fosse eu, você também a aceitaria? E cuidaria da criança...
O quê?
Ademir parou de repente.
— Você sabe o que está perguntando?
Karina foi de