Só quando o céu começou a clarear lentamente foi que ela finalmente sentiu um pouco de sono.
Mas parecia que tinha acabado de adormecer quando a campainha tocou.
Sem ter dormido direito, Karina agora estava furiosa:
— Quem é?
Irritada, tentou se levantar.
Mas, de repente, uma dor aguda tomou conta da perna. Karina tinha tido uma cãibra!
Ela gritou de dor.
Como médica, claro que sabia que o que precisava fazer naquele momento era esticar imediatamente a panturrilha.
No entanto, com aquele barrigão, era simplesmente impossível.
Tudo que pôde fazer foi gritar, chorando de dor. Se esforçou para tentar esticar a perna, mas de jeito nenhum conseguia.
Se inclinava um pouco, já acabava pressionando a barriga.
Do lado de fora, Ademir franziu as sobrancelhas, preocupado.
O que estava acontecendo?
Tocou a campainha por tanto tempo e Karina ainda não tinha respondido?
Ou estaria brava e por isso não queria abrir a porta?
Não podia ser. Por mais irritada que estivesse, Karina jamais o deixaria espe