A mala já estava arrumada.
Embora, na verdade, não houvesse muito o que arrumar.
Karina puxou a mala e a bolsa de viagem, colocando-as na porta.
Ao levantar os olhos, viu Patrícia, que a observava com uma expressão triste.
— Você realmente vai embora?
— Sim. — Karina sorriu. — Não posso ficar aqui para sempre, é hora de partir. Daqui a alguns meses, o bebê vai nascer.
A casa na Rua de Francisco Antônio foi onde encontraram um lugar para morar.
Além disso, o dinheiro da conta bancária que Lucas lhe deu era suficiente para cobrir as despesas de Catarino com a viagem ao exterior.
E ainda sobrava dinheiro, o que Karina poderia usar para contratar uma pessoa para cuidar do bebê.
Quando ela tiver o filho e se recuperar do parto, vai continuar trabalhando, terá uma renda, e a vida não será um problema.
Era impossível negar, o pai de Karina realmente ajudou quando ela estava em uma situação difícil.
Patrícia entendia tudo isso.
— Eu só... Vou sentir sua falta.
— Não é