— Desculpe. — Lucas parou apressadamente. — Foi erro meu, foi a minha falta de consideração.
— Não diga mais nada! — Karina não queria ouvir mais essas palavras. — Eu não preciso da sua desculpa. A desculpa vai fazer com que o Catarino volte a ser como antes, sem estar machucado?
— Karina. — Lucas se lembrou de algo, tirou a carteira do bolso, retirou um cartão e lhe entregou. — Este é o cartão que te dei da última vez, mas você não quis aceitar. Toma, pega.
Vendo que Karina não se movia, ele insistiu:
— Karina, isso é algo que você precisa.
Ele olhou ao redor, suspirou e continuou:
— Hoje é um dia tão importante, e você veio sozinha. O Ademir não está aqui com você, o que prova que ele não é tão bom para você. Vocês não vão durar muito. Depois que sair da família Barbosa, você vai precisar de muito dinheiro.
Karina hesitou.
De fato, o que ele disse fazia total sentido.
Então, ela deveria pegar esse dinheiro? A Mansão da família Costa tinha uma parte dela e do Catarino.
— Karina, pegue