"Karina, para quem são essas flores?"
— Já estão prontas! — O vendedor entregou o buquê para Karina com um sorriso.
— Obrigada...
— Onde posso pagar?
— Aqui, senhor.
Ademir foi até o caixa para efetuar o pagamento.
Depois de saírem da floricultura, Ademir estendeu a mão para pegar as flores de Karina:
— Deixe-me segurar para você.
— Não precisa. — Karina balançou a cabeça, hesitando antes de falar. — Você não tem mais nada para fazer? O Bruno pode me acompanhar.
— Por quê? — Ademir perguntou, com uma expressão desconfiada e um toque de ciúmes na voz. — O Bruno te acompanhar, ou eu te acompanhar, não são a mesma coisa, não é?
— Não é isso. — Karina se apressou em negar. — Eu só... Não quero que você ache chato.
Ele pegou o buquê:
— Vai visitar alguém falecido?
— Você adivinhou?
Ademir deu um sorriso cínico:
— Crisântemos e cravos, difícil de adivinhar, não? Mas... Quem você vai visitar? Hoje não é um dia especial.
— É um dos meus parentes. — Karina mal co