Então, com cuidado e delicadeza, ele a deitou na cama.
Segurou ela nos braços, sem dar chance para que ela fugisse.
— Eu já te falei, tudo o que eu disse não vale nada? Eu te disse que não trairia o casamento, por que você não acredita em mim? — Disse ele.
Karina o encarou fixamente:
— Sr. Ademir, eu acredito que você é um homem de moral. Seu corpo será fiel ao casamento.
Ele recebeu uma boa educação, com um forte senso de moralidade e responsabilidade, e, após tanto tempo juntos, ela tinha confiança nisso.
— Mas, não é apenas a traição física que é traição. A traição psicológica também é traição. — Karina pensou um pouco, sentindo que suas palavras não estavam certas, então se corrigiu. — Eu falei errado. Seu coração... Nunca esteve aqui comigo...
Ademir a interrompeu, perguntando:
— Você realmente acha que tem consciência ao falar assim?
Ele tinha sido bom com ela, será que ela havia se esquecido de tudo isso?
— Está certo. — Karina aceitou com humildade, reconhecendo que suas pala