— Não se preocupe. — Júlio falou sem a necessidade de um pedido de Ademir. — Não posso deixar que você saia prejudicada.
Esse valor, para Ademir, não significava nada.
Nadia virou os olhos, pensando rapidamente:
— Sr. Ademir, posso perguntar por que o senhor comprou esse grampo de cabelo?
Ademir não respondeu de imediato e se levantou:
— Isso não é da sua conta. Receba a compensação e fique tranquila.
Ademir deu um passo, prestes a ir embora.
— Espere! — Nadia chamou ele apressada. — Sr. Ademir, por favor, espere!
Ademir parou, franzindo levemente a testa:
— Há mais alguma coisa?
— Sim. — Nadia assentiu rapidamente. — Ainda não terminei. Esse grampo de cabelo, embora tenha caído nas minhas mãos, não é meu.
Ademir se deteve, olhando para ela.
Com uma calma quase inquietante, ele perguntou:
— Então, de quem é esse grampo de borboleta?
— Sr. Ademir. — Nadia sorriu com um toque de resignação. — Ora, o que mais poderia estar na minha necessaire, se não minhas coisas ou as coisas das celebri