Ademir não sabia o que fazer. Olhou para Karina, procurando alguma resposta.
Karina arregalou os olhos e perguntou:
— Por que você está me olhando? Não vai querer que eu dê banho nela, vai? Isso não é algo que você deveria fazer?
Num instante, o rosto de Ademir se fechou com raiva.
— Você pode parar de falar bobagens? Não é isso que eu estou pensando.
Karina deu um sorriso de escárnio. Só um tolo acreditaria nas palavras dele.
Durante o breve tempo em que estiveram juntos, ele não só a abraçou enquanto tomavam banho, mas a situação com Vitória seria ainda mais íntima.
Pensando nisso, Karina torceu o rosto com desgosto.
— Karina. — Ademir a chamou, apontando para a mesa. — Me passe o celular.
"O que ele vai fazer?"
Karina estava irritada e não queria questionar mais, então pegou o celular e lhe entregou.
Ademir pegou o celular e fez uma ligação:
— Sou eu. Sim, isso não é parte das suas responsabilidades, mas vou pagar a mais por isso.
Karina, curiosa, escutava