Ademir estava com o rosto tenso, mas assentiu:
— Alguém vai levar até lá para ela.
— Imagino que seja assim.
A sopa de alho e gengibre claramente não foi feita para ela.
Quem tinha se molhado na chuva foi a Vitória, e foi por causa dela que Karina estava recebendo aquela sopa.
Karina sorriu, mas não pegou a tigela de sopa de alho e gengibre.
— Você pode levar para ela, eu não preciso. — Karina balançou a cabeça, pegando o cobertor, querendo deitar novamente.
— Não precisa de quê? — Ademir foi rápido, segurando-a. — Tome primeiro, depois pode dormir!
— Eu não vou tomar. — Karina não entendia por que ele estava insistindo tanto. — Você fez para ela, então é ela quem deve tomar, por que você quer que eu também tome a sopa?
Ela estava questionando. Afinal, a sopa de alho e gengibre era para quem?
Ademir também estava confuso:
— Porque ela também tem, então você não quer tomar?
Ela tinha esse tipo de hábito. Ademir se lembrou da primeira vez que ela recebeu uma pulse