Otávio riu, lançou um olhar para Rui e comentou:
— Quantos anos se passaram, e você continua tão impulsivo.
Rui, sem modéstia alguma, respondeu:
— Faz tempo que não faço algo assim; estou até sendo bem mais gentil.
— Tio Denis, as pessoas já chegaram! — Um homem vestido de preto trouxe três pessoas, colocando-as diante de Otávio.
Rui fez um sinal com a mão e disse:
— Tirem as vendas dos olhos deles.
— Sim, senhor.
O homem de preto se aproximou e retirou as faixas que cobriam os olhos da família Costa.
Os três estavam em casa, jantando tranquilamente, quando de repente uma horda de homens invadiu o local, calando-os à força, vendando-os e amarrando-os sem dar qualquer explicação.
A viagem até ali já tinha sido um pesadelo.
No instante em que as vendas foram retiradas, os três caíram de joelhos no chão, as pernas trêmulas e sem forças para sustentá-los.
Rui abaixou a cabeça e riu:
— Sr. Otávio, essa família é realmente educada; até se ajoelharam de forma sincronizada.
Otávio esboçou um