— Vitória...
Karina deixou que ela desabafasse.
Porque ela entendia a raiva de ver o próprio homem com outra mulher.
Mas era só isso, ela apenas compreendia.
— Eu não estou perseguindo o seu namorado, realmente nos encontramos por acaso.
Vitória rangeu os dentes e soltou uma risada fria, balançando a cabeça repetidamente.
— É mesmo? Então me responde, por que você se recusa a ir ao tribunal de justiça assinar os papéis?
— O quê? — Karina achou estranho e lançou um olhar para Ademir.
— Vitória. — Ademir, se sentindo muito culpado, tentou segurá-la. — Isso não tem nada a ver com a Karina, eu que não tive tempo...
— Karina. — Vitória não quis ouvir nada, seus olhos fixos em Karina, sua voz carregada de acusações. — Estou te perguntando! Você se recusa a assinar por que não quer se separar dele? Você nunca quis o divórcio, não é?
Cada palavra de Vitória pressionava Karina mais e mais.
— Vitória...
— Vitória. — De repente, Karina apagou todo traço de sorriso em seu r