De volta à festa, Ademir não sentia mais nenhum prazer em estar ali.
Ele olhou para Vitória e disse:
— Vamos embora, não tem mais graça.
Vitória, claro, não tinha objeções, mas percebeu que ele parecia estar de mau humor.
— Aconteceu alguma coisa? — Ela perguntou.
— Nada. — Ademir fixou o olhar em sua barriga. — Ficar acordada até tarde não é bom para vocês dois.
— Sim. — Vitória sorriu e concordou, mas por dentro estava aterrorizada.
O que ela faria? Ademir parecia realmente estar dando muita importância ao bebê.
Se não encontrasse uma solução logo, ela corria o risco de ser desmascarada!
— O que houve? — Ademir estreitou os olhos, notando a expressão tensa dela. — Você está se sentindo mal?
— Não. — Vitória disfarçou com um sorriso. — Eu só preciso ir ao banheiro.
— Eu te acompanho.
— Não precisa...
— Precisa sim.
Com a situação atual de Vitória, Ademir não se sentia confortável em deixá-la sozinha e insistiu em levá-la até a porta do banheiro.
— Não ten