Enzo sorriu ao recusar:
— Eu preciso voltar, o Ademir não pode ficar sozinho.
— Tudo bem.
— Até mais.
Depois de se despedir de Enzo e fechar a porta, Karina finalmente se sentiu aliviada. Ainda bem que Enzo não aceitou o convite para entrar e beber água. Ela estava com receio de que ele percebesse algo.
Karina começou a abrir as malas devagar.
Era exatamente o que ela imaginava: Ademir havia colocado todas as roupas e bolsas que ele havia comprado para ela dentro das malas.
Sem demonstrar emoção, Karina apenas retirou seus pertences pessoais e os guardou cuidadosamente.
As coisas que Ademir lhe comprou eram todas muito caras, mas agora, depois que haviam se separado, não havia mais ocasiões para usar esses itens. Sua vida voltaria a ser simples como antes.
Nesse momento, o telefone tocou.
— Patrícia. — Karina atendeu com um sorriso. — Você chegou?
— Abra logo a porta!
Quando Karina abriu, não era só Patrícia que estava lá, ela havia trazido Simão também.
Karina lançou um olhar irritad