Ela se mexeu um pouco, tirando suavemente o braço do homem que estava sobre sua cintura.
Ademir franziu o cenho e abriu os olhos.
Assustada, Karina perguntou:
— O que houve? Você machucou o ferimento?
Eles estavam tão próximos que era possível que tivessem tocado na ferida.
— Talvez... — Ademir respondeu, ainda com as sobrancelhas franzidas e uma expressão de dor no rosto.
— Deixa eu ver! — Karina ficou ainda mais nervosa.
Ela estendeu a mão, pronta para abrir os botões da roupa hospitalar dele, mas sua mão foi segurada.
No segundo seguinte, ele a puxou para seus braços.
Karina ficou surpresa por um instante e disse:
— Deixa eu ver o ferimento...
— Karina. — O rosto de Ademir estava encostado no pescoço dela, e sua voz era grave. — Se o meu ferimento abrir, você vai ficar com pena?
O coração de Karina começou a bater mais rápido.
Ela já imaginava que o ferimento dele estava bem.
Mas... Por que ele estava perguntando aquilo? Qual era o sentido disso?
Karina lentamente o afastou com um s