A bolsa, junto com a pulseira...
Eram exatamente as coisas que Patrícia gostava. Filipe simplesmente enviou tudo diretamente para ela.
Patrícia tinha a sensação de que sua casa estava cheia de espiões.
— Vem, está na hora de comer.
Laura apareceu com o café da manhã e o colocou na mesa. Ela deu uma olhada na bolsa:
— Que bolsa linda! Quem foi que te deu?
— Quem foi? — Patrícia estreitou os olhos. — Você não sabe?
— Como é que eu vou saber? — Laura fez de conta que não sabia de nada.
— Se não quer admitir, tudo bem.
Patrícia não insistiu para que a mãe confessasse. Afinal, mesmo que admitisse, o que ela poderia fazer contra a própria mãe?
Laura, no entanto, se sentou ao lado dela e tentou a convencer:
— Patrícia, filha, eu acho que...
— Mãe. — Patrícia franziu a testa, um pouco irritada. — Você está...
Com receio de deixar a filha chateada, Laura suspirou e disse:
— Não estou pedindo para você se reconciliar com ele agora, só estou dizendo para você dar uma chance. Um jovem como o Filip