Todos entraram em silêncio no quarto.
Laura e Ruben foram os primeiros, enquanto a cuidadora, que estava ao lado da cama, imediatamente se afastou.
A cabeceira da cama estava ligeiramente elevada, e Patrícia estava meio deitada. Seus longos cabelos estavam divididos em duas partes, amarrados em tranças soltas que descansavam sobre o peito.
Ao ver os pais se aproximarem, Patrícia abriu levemente a boca:
— Pai... Mãe...
Patrícia ainda estava muito fraca, sua voz era tão baixa que quase não podia ser ouvida. Assim que começou a falar, lágrimas involuntariamente encheram seus olhos.
— Patrícia.
Laura segurou a mão de Patrícia rapidamente, também chorando.
— Pronto, não chore mais. — Ruben, com os olhos ainda vermelhos, tentou conter a emoção, preocupado que sua esposa e filha se abalassem demais. — A Patrícia acordou, isso é uma coisa boa, não fiquem chorando o tempo todo.
Ruben falou baixinho para a esposa:
— Eu sei que você está feliz, mas pense na Patrícia. Ela ainda está fraca, como po