A chuva já havia parado.
Ademir desceu sozinho do carro, caminhando à frente.
Ele realmente foi ao dormitório, Karina estava um passo atrás dele.
De repente, Ademir se virou e a apressou:
— Ainda não vai me acompanhar?
— Está bem!
Sem entender o que ele estava pensando, Karina não ousava desobedecer suas palavras.
Parados na entrada, Ademir não disse nada, apenas tirou o paletó que carregava na mão e o entregou para ela.
Karina, por instinto, estendeu a mão e pegou, olhando para ele, atônita.
Ademir continuou em silêncio, começando a arregaçar as mangas da camisa.
As mangas brancas revelaram parte de seus braços fortes.
Ele a olhou e disse:
— Vá falar com a responsável pelo dormitório e me deixe entrar para carregar suas coisas.
Ah, era isso.
Karina assentiu e correu para falar com a responsável.
De pé na porta, ela acenou para Ademir:
— Pronto, pode entrar!
Ademir deu um sorriso discreto e se aproximou rapidamente.
O dormitório era antigo e a ilumin