— Karina. — Ademir bateu na porta com um pouco mais de força, temendo que ela estivesse dormindo e não tivesse ouvido as batidas. — Sou eu, Ademir! Abre a porta.
A voz alta acabou chamando a atenção dos vizinhos.
— Quem é? — Um vizinho abriu a porta, irritado. — Senhor, você está nos incomodando. Faça silêncio ou vou chamar a polícia!
— Desculpe.
Ademir pediu desculpas educadamente e tentou novamente entrar em contato com Cecília para saber se havia um telefone no apartamento.
Cecília respondeu, um tanto frustrada:
— Esqueci de te avisar, Karina foi ao mercado. Pedi para ela comprar um frango. Me desculpe por isso.
Ademir suspirou, resignado. Como ela podia esquecer algo tão importante?
— Certo, entendi.
Deixando o prédio, Ademir se apressou em direção ao mercado.
Ao chegar lá, Ademir se sentiu um pouco perdido. O mercado era enorme, cheio de gente. Como ele encontraria Karina em meio a tanta confusão?
Passando a mão na testa, Ademir tentou se recompor. Não tinha escolha, por mais difí