No entanto, assim que Karina recusou, Joyce saiu pelos portões da escola.
Ao ver os pais juntos, a menina ficou radiante. Correu para abraçar o pai e deu um beijo na mãe. Naquele momento, ela era a criança mais feliz do mundo!
— Papai, mamãe. — Joyce segurou a mão de cada um. — Vocês vieram juntos? Vamos entrar no carro, vamos!
Ademir lançou um olhar para Karina:
— Entre, eu te levo.
Joyce, esperta como sempre, já compreendia boa parte das conversas dos adultos:
— Mamãe, para onde você vai? — Os grandes olhos de Joyce piscavam curiosos. — Você não quer ficar comigo e com o papai?
— Joyce. — Karina sentia uma mistura de culpa e ternura pela filha. — Mamãe tem algo para fazer hoje, não pode ficar com vocês, tá bom?
Joyce fez um biquinho, mas não soltou a mão da mãe:
— Para onde você vai, mamãe? O papai pode te levar.
Ademir insistiu mais uma vez:
— Vamos, senão a Joyce vai ficar preocupada.
Sem coragem de recusar o pequeno pedido da filha, Karina cedeu:
— Tudo bem, então. Obrigada.
Ademi