Filipe, como acompanhante, esperava do lado de fora.
Cerca de quarenta minutos se passaram, e ninguém havia saído. Filipe começou a ficar inquieto, sentindo uma ansiedade inexplicável.
Pegou o celular, pensando em ligar para Patrícia.
— Filipe?
De repente, Filipe ouviu alguém o chamar. Era uma voz muito familiar.
Ele levantou a cabeça e, ao ver quem era, seus olhos se arregalaram, seu rosto mudou instantaneamente, e o pânico em seu olhar era impossível de esconder:
— Mãe, Patrícia, o que... O que vocês estão fazendo aqui?
Em um dia de neve como aquele, elas não deveriam estar em casa, admirando a paisagem?
Sofia franziu a testa, já percebendo que algo estava errado.
Ela conhecia bem o filho que tinha. Como mãe, não precisava de muito para notar sua hesitação.
Com o rosto sério, Sofia falou com um tom de voz nada amigável:
— Eu vim com a Patrícia para ela resolver umas pendências de trabalho. E você? Por que está aqui a essa hora?
— Eu...
Filipe não sabia como