— Além disso... — Karina se lembrou de algo. — Dessa vez, o Ademir veio para o País G porque roubaram as cinzas do Sr. Otávio.
— O quê? — Heloísa ficou chocada e, indignada, exclamou. — Que absurdo! Onde está a moral dessas pessoas? A irmã rouba o marido da outra, o pai ignora a segurança do filho, e agora o filho até usa as cinzas do pai como instrumento?
Heloísa, sentindo o coração apertado, segurou a mão de Karina. Se ela estava tão irritada, Karina certamente deveria estar ainda mais abalada.
— Então era isso... — Levi olhou para a filha, claramente hesitante sobre como abordar o assunto.
— O que foi? — Karina perguntou, desconfiada. — Certo, você mencionou antes que havia alguma relação entre a Mônica e o Ademir. O que é?
— Bem... — Levi ficou sem palavras.
Pelo olhar dele, Karina deduziu:
— Não me diga que a Mônica é a vítima?
Levi franziu a testa e, com uma expressão séria, assentiu.
Karina ficou profundamente chocada, e um pensamento aterrorizante passou por s