— Zara...
Filipe estava prestes segurá-la, mas, para sua surpresa, Zara avançou diretamente.
Com uma calma assustadora, ela levantou a mão e deu um tapa no rosto da mulher.
Nem Samuel nem a mulher esperavam por aquilo. O tapa a atingiu em cheio.
A mulher, surpresa, levou a mão ao rosto e olhou para Zara:
— Quem é você, sua louca?
— Louca? Eu sou a louca?
Zara estava à beira de um colapso. Aquele tapa não foi suficiente para aliviar o ódio que ela sentia.
Descontrolada, ela gritou e avançou novamente contra a mulher.
— Zara. — Mas foi impedida por Samuel, que a segurou firmemente.
Samuel estava furioso e perguntou com severidade:
— O que você está fazendo? Por que você está aqui?
— Você ainda tem coragem de me perguntar? — Os olhos de Zara estavam vermelhos, e ela chorava enquanto o encarava. — Você não me disse que estava aqui a trabalho?
Ela apontou para a mulher e gritou:
— É isso que você chama de trabalho?
— Você... — Samuel ficou sem palavras por um m