— Você diz o que quer, e eu digo o que quero. — O sorriso desapareceu do rosto de Patrícia. — Eu sou obrigada a seguir o que você diz?
Filipe ficou atônito e respondeu:
— Não foi isso o que eu quis dizer...
Os dois estavam prestes a começar uma discussão, algo que Filipe definitivamente não queria que acontecesse.
— Filipe?
Talvez Zara tivesse acordado por causa do tom elevado das vozes deles. Ela segurava a cabeça, com uma expressão de dor evidente.
Na noite anterior, daquela garrafa de vinho tinto... Filipe tinha tomado apenas dois goles, enquanto Zara bebeu quase tudo. Agora, a dor de cabeça dela devia estar terrível.
— Sua amiga acordou. — Patrícia sorriu para ele. — Vá até ela.
— E você...
Antes que Filipe pudesse perguntar mais, Patrícia já estava na porta, calçando os sapatos. Ela disse:
— Vou correr.
Coincidentemente, a empregada chegou.
Naquele horário, estava claro que ela veio para preparar o café da manhã.
Patrícia se virou para a empregada e disse