Ainda sem tempo para reagir, Filipe ergueu o braço e o acertou.
— Filipe.
Patrícia ficou surpresa. O que estava acontecendo?
Ela correu para segurar Filipe:
— O que deu em você? Por que está batendo nas pessoas?
— Ele estava te assediando.
Filipe olhou de repente para Patrícia, com um olhar sério e penetrante.
O olhar dele deixou Patrícia ainda mais surpresa por dentro.
Ela explicou, nervosa:
— Não, não foi isso...
— Não foi? — Filipe apontou para o coquetel sobre a mesa. — Ele te deu isso. Por que ele te deu essa bebida?
O homem, agora arrependido, também tentou explicar:
— Senhor, eu pensei que sua esposa estivesse solteira. Esse drinque foi um pedido de desculpas...
— Cale a boca. — O corpo de Filipe estava todo tensionado, os músculos rígidos, como se estivesse prestes a bater de novo.
— Filipe. — Patrícia, assustada, abraçou sua cintura apressada. — Não, por favor. Ele só veio puxar conversa, mas depois que eu expliquei, ele já estava indo embora. Não aconteceu nada.
Filipe estava