Após examinar cuidadosamente a mão de Filipe, Patrícia viu que um pequeno corte havia sido feito por um estilhaço de vidro, mas, fora isso, não havia outros problemas.
— Vou comprar um remédio para você...
— Espera um pouco. — Filipe segurou a mão dela. — Não precisa ir... Ou então, eu vou com você.
O jeito como ele a olhava, com um ar meio perdido e cauteloso, deixava claro que, depois do que acabava de acontecer, ele não queria deixá-la sozinha nem por um instante.
— Tá bom, eu não vou.
Sem ter o que fazer, Patrícia acabou pedindo um pouco de remédio ao garçom.
— Pronto, não é nada sério. — Filipe mexeu levemente os dedos, depois sorriu de canto. — Só está meio duro de mexer.
— Como assim, duro de mexer? — Patrícia não entendeu.
— Patrícia. — Filipe bateu no assento ao lado dele. — Venha sentar aqui.
Antes, os dois estavam sentados frente a frente. O que ele queria agora... Era que ficassem lado a lado?
Patrícia respondeu, um tanto tímida:
— Não precisa... É só um jantar.
Não havia m