— Tudo bem...
Ademir podia até ficar sem comer, mas jamais permitiria que Karina passasse fome.
Imaginando que ninguém teria muito apetite, Wanessa havia preparado pratos leves, fáceis de digerir e em pequenas porções.
Mesmo assim, Ademir segurava o garfo como se estivesse contando os grãos de arroz no prato.
Wanessa o observava com angústia, sem saber o que fazer.
— Este aqui está gostoso. — Karina espetou um pedaço de legumes e levou até a boca dele. — Experimente, é agridoce.
Ademir hesitou por um instante, depois abriu a boca.
— Gostoso, né?
Karina sorriu de leve, pegou uma colher de arroz, colocou por cima um pouco de legumes e ofereceu a ele novamente.
— Assim o arroz fica ainda mais gostoso. Prove essa sopa, está uma delícia.
A refeição avançava devagar, com Karina praticamente alimentando Ademir.
Mas, com certeza, ele estava comendo bem menos do que de costume.
Mesmo assim, naquele momento, não podia exagerar. Se comesse demais, o estômago não daria conta, e o corpo acabaria se