A enfermeira explicou:
— Eu não sabia que você estava aqui, ia justamente te ligar.
— Sendo assim, vamos entrar juntos.
Karina assentiu com a cabeça:
— Está bem, obrigada.
No entanto, ao cruzar a porta, hesitou por um instante, lançando um olhar na direção de Stéphanie, até ser apressada por Ademir:
— Karina?
— Já vou. — Karina desviou o olhar e o seguiu logo atrás.
Diferente do que Ademir havia imaginado, Otávio estava deitado na cama, mas parecia surpreendentemente bem.
Uma frase lhe passou pela cabeça: “As pessoas costumam parecer melhor pouco antes de morrer.”
— A Joyce chegou. — Os olhos de Otávio brilharam com um sorriso gentil enquanto estendia a mão para Joyce.
— Bisavô. — Ademir colocou Joyce sentada na beirada da cama, e a garotinha segurou a mão de Otávio.
— Joyce, seja boazinha.
— Bisavô, por que você está deitado esse tempo todo?
— Adivinha. — Otávio sorriu com ternura, o olhar calmo e sereno. — Porque o bisavô está muito cansado.
Assim que ouviu aquilo, Joyce se mostrou c