Patrícia encontrou aquela garota uma vez a mais que Karina.
Já tinha esquecido quando e onde foi.
Mas ela lembrava que na época só Filipe e sua namorada estavam lá; Filipe parecia estar segurando a bolsa dela e parecia muito atencioso e gentil.
— Patrícia. — O rosto de Patrícia estava cada vez pior. Karina segurou sua mão e percebeu que estava fria. — Patrícia? O que houve?
Patrícia voltou a si e disse:
— Estou bem.
Ela esboçou um sorriso, querendo que Karina não se preocupasse com ela, mas aquele sorriso era mais feio do que chorar.
Karina não precisou ouvir muito para entender o que Patrícia estava pensando.
— Patrícia, não fique pensando demais. — Karina aconselhou, falando a verdade. — Tudo isso é apenas suposição. Não sabemos se o Filipe já teve uma namorada ou qual era a relação deles. Além disso, o fato de você se parecer com ela não significa nada. Não se deixe levar por essas ideias, não se preocupe sozinha, está bem?
— Será? — Patrícia não estava tão otimista.
— Sim. — Karina