Tudo o que precisava ser dito, já foi dito.
Karina se virou e começou a caminhar para dentro.
— Karina! — Levi, aflito, segurou seu braço.
Karina franziu a testa, olhando com dúvida para ele:
— Tem mais alguma coisa?
— Eu... — Levi parecia querer dizer algo, mas sua expressão era de dor. — Desculpe, eu te devo desculpas.
Karina riu sarcasticamente:
— Você admite, então?
Levi permaneceu em silêncio.
Isso já era uma admissão.
— Que horrível! — Karina não conseguiu conter suas emoções, e seus olhos ficaram vermelhos instantaneamente. — Por sua causa, que apareceu de repente na minha vida, meu pai morreu!
Até agora, só de lembrar de Lucas a empurrando com força e caindo na frente dela, ainda doía muito.
Então, esse era o motivo pelo qual Levi a ajudou tanto depois!
— Desculpe, Karina. — Levi quis explicar muitas vezes, mas tudo o que conseguia fazer era pedir desculpas.
— Não precisa. — Karina respirou fundo, controlando as lágrimas nos olhos, e olhou para ele friamente. — Meu pai já está