O poder do golpe que Enzo acabava de desferir não foi grande, apenas o suficiente para fazer Ademir perder a consciência por um breve momento.
Logo, ele despertou.
Ao abrir os olhos, viu Joyce sentada à cabeceira da cama, chorando enquanto o observava.
— Joyce... — Ademir franziu a testa e se levantou, abraçando Joyce com carinho. —
— Papai. — Joyce, com lágrimas nos olhos, soluçou. — Aconteceu alguma coisa com a mamãe?
Embora não soubesse exatamente o que havia acontecido, a pequena bola fofa percebeu que algo estava errado, pois os adultos estavam em pânico. O pai havia sido carregado por outra pessoa, mas a mãe desapareceu.
Ademir sentiu uma dor profunda no coração, mas logo negou:
— Não, a mamãe está bem! Está bem, eu te digo.
Essas palavras eram um consolo para Joyce, mas também uma tentativa de consolar a si mesmo.
— Mas... — Joyce piscou os olhos, com um olhar cheio de dúvidas. — A mamãe não veio, onde está a mamãe?
Como ele poderia responder a isso?
Ademir se sentiu angustiado,