— Para onde estamos indo?
Ademir não respondeu, apenas a puxou para frente, sem parar.
— Não! — Karina sentiu uma intuição, já sabia para onde ele estava a levando. Lutou contra a sua vontade de ir. — Ademir, me solta! Eu não vou!
De repente, Ademir parou:
— Você não quer?
— Não, eu não quero.
— Por quê? — Ademir não entendia, estava ficando irritado. — Você não está irritada?
Karina se soltou de seu controle e, com um riso frio, perguntou:
— Você sabe que estou irritada, tem certeza de que vai me levar para conhecer sua mãe nesse momento?
Ademir não soube o que responder, caiu no silêncio.
Karina, sem palavras e cansada, disse:
— Você vai me levar para ver sua mãe só porque estou irritada? Você acha que isso é apropriado?
— Então me diz, o que eu deveria fazer?
Ele sabia que não era o momento certo, mas, se fosse embora agora, Karina não ficaria ainda mais furiosa?
Ele não sabia como as coisas chegaram a esse ponto. Só queria ver a mãe, e primeiro encontrou Stéphanie, depois Karina ac