— Como você... — Ademir imediatamente franziu a testa, querendo mandá-la se levantar.
Por que ela estava de joelhos?
— O que há de errado? — Stéphanie parecia confusa. — Eu não fiz certo?
— Fez errado. — Ademir respondeu, ainda com a testa franzida, confirmando com um aceno. — Você não é próxima da família, não precisa se ajoelhar.
— Não tem problema. — Stéphanie não parecia se importar. — Já que me ajoelhei, não posso simplesmente levantar. Isso pareceria falta de respeito.
— Tudo bem, faça o que quiser. — Ademir balançou a cabeça, sem mais paciência.
Na cabeça dele, ele nunca havia cogitado permitir que alguém fora da família prestasse homenagem à sua mãe. Mas, já que ela estava ali e tinha visto tudo, não podia simplesmente mandá-la embora.
Stéphanie disse:
— Tia, desculpe por atrapalhar. Eu sou amiga do Ademir, é a primeira vez que venho te visitar.
E se desculpou novamente:
— Me desculpe por não trazer flores hoje, da próxima vez eu trago.
Então, ela olhou para Ademir:
— A tia gos