— Você ainda não percebeu isso? Não está óbvio o suficiente? — Filipe respondeu antes que Patrícia tivesse a chance de falar.
A expressão de Simão mudou imediatamente.
Patrícia queria explicar, mas pensou melhor e decidiu deixar para lá.
Que Simão pensasse o que quisesse, assim ele nunca mais viria procurá-la.
— Vai embora logo. — Patrícia apressou.
— Patrícia...
Simão, relutante, deu-lhe um último olhar e, mordendo os dentes, se afastou.
Quando Simão finalmente foi embora, Patrícia relaxou, embora lamentasse um pouco pela comida na mesa. Ela já estava comendo tarde, e agora a refeição estava completamente fria.
— O que é isso que você está comendo? — Filipe fechou a tampa da vasilha de comida. — Está tudo frio, vem, me acompanhe para comer algo. Agora é horário de almoço, você também precisa se alimentar, certo?
Patrícia não recusou. No final, foi com ele para o restaurante do hospital.
Ela pagou a conta, e os dois pegaram uma tigela de macarrão cada um.
— Eu não posso pagar por coisa