Karina, temendo que a filha ficasse nervosa, a incentivou:
— Vai lá, Joyce, você consegue!
— Tá bom!
Joyce nunca tinha passado por isso, e, ao contrário de muitos, não sentia medo algum, ainda mais quando encorajava a mãe.
— A mamãe também consegue!
Ela olhou para Ademir:
— Tio, vamos juntos apoiar a mamãe!
Essa criança...
Karina sorriu e observou a filha sendo levada pelo grupo de crianças.
Ela murmurou para si mesma:
— Com uma coragem tão grande... Parece com quem, hein?
Logo ali, os professores, que acompanhavam os pais, chegaram.
— Karina. — Ademir segurou o braço dela, lembrando ela. — Já está na hora de irmos.
— Eu sei.
Karina inicialmente pensou em se desvencilhar de Ademir, mas a bengala havia sido pegada por Bruno. Como era uma entrevista, ela não queria parecer inapropriada usando a bengala.
Então, Karina teve que se apoiar em Ademir, que a sustentava.
Os pais foram conduzidos para outra sala, onde ainda precisavam aguardar. Aqueles que foram chamados podiam entrar na grande