A noite tinha engolido a cidade como um predador silencioso.
No céu, nenhuma estrela ousava brilhar. As sirenes da ambulância cortavam o ar pesado, trazendo consigo a trilha sonora do desespero.
Dentro da ambulância, os paramédicos lutavam contra o tempo e a morte.
— Pressão 60 por 40! Frequência cardíaca caindo! — gritou a técnica de enfermagem, pressionando o sensor do monitor cardíaco com força.
— Trauma craniano! Fratura exposta no úmero esquerdo! Suspeita de hemorragia interna! — outro paramédico relatava ao rádio, comunicando o hospital.
O corpo de Ethan Carter estava coberto de sangue. O rosto,